Flutuação de preços na Construção Civil em julho indica queda na inflação de 0,23%

Flutuação de preços na Construção Civil em julho indica queda na inflação de 0,23%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (11) o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que registrou uma variação de 0,23% no mês de julho. Esta taxa é 0,16 ponto percentual inferior ao índice de junho (0,39%) e teve como principal fator de influência o aumento de 0,53% na mão de obra. Consequentemente, o acumulado do Sinapi nos últimos 12 meses atingiu 3,52%, enquanto o índice de julho de 2022 foi de 1,48%.

O responsável pela pesquisa, Augusto Oliveira, destacou que, embora tenha impactado o índice, o custo da mão de obra experimentou uma redução de 0,83 ponto percentual em comparação com junho (1,36%). Oliveira esclareceu: “Explicado pelo menor número de acordos coletivos firmados este mês”. Em relação a julho de 2022, houve uma diminuição de 1,09 ponto percentual (1,62%).

No que diz respeito aos materiais de construção, houve uma ligeira variação de 0,01%, mantendo-se próximo da estabilidade. Este resultado representa um aumento de 0,29 ponto percentual em relação a junho, quando registrou uma queda de 0,28%. Em comparação com julho de 2022 (1,38%), a queda foi de 1,37 ponto percentual. De acordo com Oliveira, “trata-se de um momento de estabilidade no mercado, depois de um grande período de alta por conta da pandemia da Covid-19″.

O custo nacional da construção por metro quadrado aumentou em relação a junho, subindo de R$ 1.706,50 para R$ 1.710,37 em julho. Deste valor, R$ 1.001,78 são relativos aos materiais e R$ 708,59 à mão de obra.

O estado do Rio de Janeiro foi quem apresentou a maior taxa de aumento em julho, com 2,69%. Segundo o pesquisador, isso se deve a reajustes nas categorias profissionais e à homologação de acordos coletivos, além do aumento nos custos dos materiais. Esse aumento no estado carioca influenciou o índice da Região Sudeste, que teve a maior variação regional em julho, atingindo 0,46%, apesar das quedas observadas em Minas Gerais e Espírito Santo, bem como de um aumento próximo à estabilidade em São Paulo. Nas demais regiões, os resultados foram os seguintes: Norte e Nordeste com uma variação de 0,08% cada, e Sul com 0,18%. Somente o Centro-Oeste teve um índice negativo: -0,09%.

 

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