O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) apresentou um alento para o setor em maio, com inflação de apenas 0,17%. Esse resultado representa uma desaceleração em relação a abril, quando o índice foi de 0,41%, e também em comparação com maio de 2023, quando a taxa era de 0,36%. Os dados, divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam um arrefecimento na trajetória de alta dos custos da construção civil no país.
Apesar da queda na taxa mensal, no acumulado do ano o custo da construção ainda registra alta de 0,99%. Na comparação anual, de junho de 2023 a maio de 2024, a inflação do setor chega a 2,31%, percentual ligeiramente inferior ao observado entre maio de 2023 e abril de 2024 (2,51%).
Mão de obra e materiais: os principais componentes do custo da construção
O custo nacional da construção por metro quadrado, que em abril era de R$ 1.736,37, passou para R$ 1.739,26 em maio deste ano. Essa variação foi influenciada pelos seguintes componentes:
Embora a desaceleração da inflação da construção civil em maio seja um indicador positivo, o setor ainda enfrenta desafios, como a alta dos preços dos materiais e a instabilidade do cenário econômico.
Especialistas acompanham a trajetória dos custos da construção com cautela, esperando por sinais mais concretos de retomada do setor. A expectativa é que, com a gradual normalização da economia e a desburocratização dos processos de licenciamento, o setor da construção civil possa retomar seu ritmo de crescimento nos próximos meses.