Caixa libera R$ 7 bilhões para linha de financiamento de materiais de construção

Caixa libera R$ 7 bilhões para linha de financiamento de materiais de construção

Recursos válidos até o fim de 2017 poderão aumentar caso haja demanda. Banco oferecerá taxa promocional até sexta-feira (12).

A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou nesta segunda-feira (8) que vai disponibilizar R$ 7 bilhões para o Construcard, linha de crédito para financiamento de material de construção. O produto contará com novidades como tecnologia de cartão de chip, serviço de SMS e aplicativo de compras.

O cliente contratará o financiamento em uma agência da CEF, receberá o cartão na hora e poderá realizar as compras no dia seguinte. Ele receberá, por SMS, informações sobre o saldo disponível e compras realizadas, e poderá baixar o aplicativo para consulta de extrato, saldo a realização de bloqueio e desbloqueio do cartão.

O vice-presidente de Negócios Emergentes da Caixa, Fabio Lenza, assegurou que o valor à disposição poderá aumentar, conforme a demanda. “Nessa nova fase do produto, colocamos à disposição do setor, inicialmente, R$ 7 bilhões até o fim de 2017, valor que poderá ser aumentado, caso haja maior demanda. O objetivo é incentivar o segmento de materiais de construção”.

O banco ainda anunciou que, até sexta-feira (12), oferecerá taxa de juros promocional de 1,95% a.m. para clientes com mais de seis meses de relacionamento. Também fará parcerias com lojistas para oferta de descontos, e premiação diretamente aos clientes que fizerem compras em seus estabelecimentos.

CAU/BR
O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Haroldo Pinheiro, defende que a medida deve abranger, também, a contratação de projetos para reformas e construção. Caso contrário, frustrará as expectativas dos interessados.

Ele lembra que menos de 15% das construções e reformas particulares realizadas no País contam com assistência de um arquiteto ou engenheiro, segundo uma pesquisa realizada pelo Conselho em conjunto com o Datafolha, em 2015.

“Como resultado temos obras improvisadas, desperdício de materiais e não raramente necessidade de refação dos serviços. Em síntese, “o barato sai caro”. Ao contrário do que se imagina, um projeto arquitetônico não é um cosmético, mas um requisito fundamental para garantir a qualidade das construções e, consequentemente, contribuir para a melhoria de nossas cidades”, disse.

Matéria publicada por PiniWeb
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